No despertar da manhã de um novo dia, todas as esperanças foram renovadas. Tudo o que se almeja é passível de conquista, por quê? eu não sei. Há tempos não se esperava tal evento, e de repente como que na surdina, os feitos mais extraordinários são reais. Há quanto tempo não sabe-se o que é deitar e ouvir, apenas o silêncio, que em seu esplendor, revela todas as saídas desse lugar. Hollywood proporciona momentaneamente uma overdose de prazer indescritível, enquanto que à companhia da "Esperança" enche de forma súbita o pobre coração. Imagens de conquista, glória são repetidas em nossas mentes como em um trailer, daqueles filmes épicos. O Som da calmaria, repercutido pelos pássaros quebrando o silêncio é algo que deve ser experimentado como um droga, não por ser viciante, mas por poder dizer que é prazeroso e reconfortante. E novamente, ao despertar de uma nova manhã, ao raiar do Sol, o astro mais imponente, nos damos conta de que todo o passado serviu para aprender, e que desta forma evitemos os mesmo erros estúpidos, sejam eles causados pela dor ou pelo simples fato de que errar é humano. De forma simples, todos o pesadelos são dissipados, e assim vive-se todos os dias, no velho e bom bordão: "como se fosse o último de nossas vidas".
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Reflexão (1)
Saber dizer adeus, dar "tchau" a alguém, se despedir das coisas que viveram, dos pseudo-sonhos criados. É hora de acordar, de ter certeza de que o mundo continua em seu estado de contínuo movimento, é saber que não há vergonha ou fraqueza em se despedir. Guardar nas lembranças as boas conversas, a convivência, histórias engraçadas de um período onde não havia necessidade de fingir ser alguém.
A Solidão
A solidão é um estado onde a coragem em querer viver o espetáculo da vida é inexistente. É um modo de negar a si e buscar na carência o reconhecimento das outras pessoas. Não se escolhe estar sozinho, essa eventualidade é causada por uma dor no ser, um rombo nas atividades cerebrais, onde achamos que somos "superiores" aos demais. De que adianta ser "superior", se em grande parte o "superior" está sozinho ? O estado de calmaria é dado por querer ficar sozinho, ou seja, pedir um momento para o ser interior, a consciência falar. Estar sozinho, viver a solidão é pedir para entrar em colapso e por fim perecer sem entender o que é paz.
Um Sonhador
Um sonhador, alguém que vive suas utopias constantemente. Alguém que não sabe o que quer, é alguém que tem medo de enfrentar toda a realidade. Não bastasse as pessoas que o rodeiam, a solidão teme em querer agarrá-lo a todo instante. Sonhos de sóis, universos paralelos, devaneios amorosos (que em outrora são irreais), são fatos que fazem do sonhador alguém distante e ao mesmo tempo insano. A insanidade é o maior medo, mil coisas na cabeça. Sonhos são destruídos, dúvidas são construídas e a insanidade continua. Essa Boêmia, é algo que mata de prazer a vida, que nos prende em um mundo nosso, lugar onde não há dor ou dúvida, tudo se resolve na libertinagem e no aconchego dos braços de uma bela jovem. Ah! o que é a vida de um sonhador senão, apenas a vontade em estar no modo mais nu do ser pronto para viver, curtir a libertinagem, a boêmia e morrer. Cavalgar no horizonte em direção ao desconhecido, ouvindo "Finale" de Hans Zimmer, de tal modo que nunca se chegará ao fim, e desta forma todo novo dia será, se não, o dia mais espetacular, único.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Sonhos e devaneios
"E em pensar que tudo já estava acabado, depois de despedir e resolver ir embora para sempre, muitas coisas aconteceram."
Sentado em meio a relva, pensando nas adversidades, o intrépido resolve parar um tempo e por fim ouvir calmamente o que as águas têm a dizer. No silêncio do coração desta imensa floresta, apenas o som das águas pode reconfortá-lo. Relembra aos poucos as regiões por onde andou, revê seus conceitos e com nó na garganta sente um aperto no peito. No âmago que em outrora era preenchido de esperança e alegria, hoje o trás devaneios e efêmeras dores. "Oh! Minha doce Sra. dos campos de Camélias Vermelhas, sinto seu perfume ao cerrar meus olhos, sua voz e seus lábios são ouvidos e tocados. As minhas dores se vão e a paz retorna em minha consciência". O jovem está perdido desde o dia em que abandonou as terras do Sul e sua Sra. em marcha ao chamado dos seus sentimentos para o Norte. Durante sua jornada, viu muita coisa e sentiu amores, os quais lhe deram angústia e frustração. Jamais esquecerá a doce Srta. encontrada no Reino das Flores Douradas. Com sua voz amorosa e jeito cativante, nosso herói ostenta sentimentos que jamais serão deixados para trás. Relembras das noites em que ficou sentado junto a jovem no bosque dos Sonhos e lembra de quase tê-la beijado no salão do grande Bangalô. Dividiram o mesmo teto e por fim deixou seu coração junto a ela. Ele sabe que não há nada capaz de mudar o que de verdade sentiu pela Srta. e é ainda assombrado pela paz da sua Sra. Anseia pelo calor dessa jovem ninfa do Reino das Flores Douradas, situado junto aos Campos Proibidos. Em sua jornada, ao chegar às terras gélidas do Norte, nosso jovem guerreiro fora encurralado por lobos famintos e ferozes. Apenas o rosnar destas bestas eram ouvidos. O vento e a neve que caia devagar, trazem na memória deste louco, uma imagem, uma imagem santa e pura. "Ah! me recordo como em outrora, o doce som daquele assobio e a voz angelical e a beleza pura, daquela filha de Lycans. Branca como a neve e de cabelos revestidos em ouro, a Srta. desse clã salvou minha vida." A princesa deste local gelado e esquecido pelos deuses, estava a passeio pelas suas terras quando viu que seus animais encurralavam nosso protagonista. Com palavras calmas, mas imperativas, os lobos se afastaram e dessa forma o jovem pode ver com atenção sua salvadora. Com o olhar assustado e tremendo de frio, nosso herói desmaia. Ao acordar, reconhece que se encontra em uma tenda, o vento assobia e ouve vozes. Consegue enxergar uma fogueira, a mesma que o aquece. É pego pelos cuidados da bela jovem. Aos poucos, um pedaço de sua mente se deixa levar por ela e quando assusta, ao deitar, tem em sua memória o sorriso e as histórias da bela princesa. Ambos conversaram pelo tempo em que ficara repousado na tenda do Mestre do clã Lycan. Óbvio que se trata de uma nova história para o nosso jovem peregrino, e desta forma ele se deixa levar e quando acorda, após horas de conversa com a princesa, se sente sozinho. Percebe que a moça já havia ido embora. Aos ventos é possível ouvir o assobio daquela jovem e desta forma, o coração do herói doí.
Amores, devaneios, frustrações. O herói deitado em meio a relva, apenas se recorda destas e outras histórias. Ele não sabe o que fazer, simplesmente acende seu cachimbo e parte a Oeste, afim de respostas. O andarilho voltou e quado o encontrarem, certamente haverá mais contos e cantos de alegria e tristeza desse poeta.
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