Detalhe

Uma estrela, uma mulher, a mais vibrante. Que sorriso lindo escondido atrás daquelas nuvens, os cabelos tão radiantes quanto as explosões de beleza e ternura que iluminam os olhos dos pintores. Uma musa tão silenciosa e tão simpática que intriga a mente dos poetas. Garota de Ipanema que causa alvoroço a todos os sambistas e romancistas, menina mulher do jeito doce e gostoso. Como o verão, é sempre uma benção a visão de sua beleza e dos seus traços. Inspiração de músicos e bardos, que ao (en)cantar sobre sua essência revelam paixão escondida nas entrelinhas de suas canções. 

Ah! o verão, que nos permite encantar e sempre redescobrir as belezas da vida, da nossa pequena significância neste mundo a fora. 

O trono de ponta cabeça

No céu uma constelação,

Criada pela ira de uma deusa,

De tão bonita que era,

De longe aquela princesa.

(Cassiopéia seu nome)

Tão original a história, tão curiosamente casual poder olhar para o céu e encontrar algo tão refinado. Era véspera de ano novo, não sabia nada sobre ela, embora seus olhos fossem atraídos pelo charme de seu nariz. Contou a história da constelação de um jeito autêntico (como ela merece). Ela riu, gostou da conversa fiada do rapaz.  Ele confidenciou que conhecia a história por ter visto no filme que se chamava “Serendipity”. “Serendipity, gostei! O que significa?” – ela perguntou. “Casualidade” – respondeu ele. Ela sorriu. Aquele sorriso e aqueles olhos mexeram com o moço. “Uau!” Escrito nas entrelinhas das estrelas, aquela noite foi de fato uma virada na vida do jovem rapaz.